A Capes, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, devolveu 16 bolsas de pós-graduação à UEM. O auxilio ofertado aos pesquisadores tinha sido suspenso no dia 08 deste mês, e retornou aproximadamente uma semana depois. Ao todo, 28 bolsas tinham sido retidas – 12 permanecem bloqueadas e não devem voltar.
De acordo com a Universidade Estadual de Maringá, a Capes reteve cinco bolsas de doutorado e sete de mestrado. A agora a preocupação é de que novos cortes sejam feitos – principalmente em cursos que tenham conceitos 3 e 4. A Capes quer priorizar os de maior nota: 5,6 e 7.
A justificativa deles é o contingenciamento, diz a professora Márcia Consolaro, diretora de pós-graduação da UEM.
O programa de pós-graduação de Genética e Melhoramento foi um dos prejudicados e optou por não abrir seleção neste ano.
Priorizar os programas de maior conceito causa complicações. Uma delas é que a avaliação da Capes é quadrienal – ou seja, o período para subir de conceito não é rápido. Além disso, é necessário investir em pesquisa para melhorias – e com o corte de bolsas, a situação só se complica, explica a diretora. E existe um medo de corte de 70% das bolsas em programas notas 3 e de 30% nos de conceito 4.
Atualmente a UEM tem 56 programas de pós-graduação, entre mestrado e doutorado – e oferta 610 bolsas.
A instituição tem cerca 17 mil alunos.
O corte foi feito nas chamadas bolsas ociosas – mas que, na pratica, só aguardavam a matricula de novos alunos.