O estacionamento em frente ao Restaurante Universitário de Maringá está com cara de aldeia indígena. Até dança de índios teve na manhã desta quinta-feira. É o primeiro Seminário dos Estudantes Indígenas da UEM, que começou hoje e vai até essa sexta-feira. Os 54 estudantes indígenas da UEM e familiares, vindos das aldeias, participam. Arieli Knop, presidente da Associação dos Universitários Indígenas, que está sendo lançada durante o seminário, diz que o objetivo é dar visibilidade a este grupo que cada vez aumenta mais e tem demandas que precisam ser atendidas.
O vestibular indígena na UEM vai para a 18ª edição. São 6 vagas. No ano passado 746 índios se inscreveram. Dos 54 acadêmicos Indígenas da UEM, 30 estão matriculados no EAD, ensino a distância, e não precisam deixar as aldeias. Os estudantes são de variadas aldeias do Paraná e das etnias Kaingang e Guarani.