Conhecida por diferentes nomes Brasil afora: aipim, macaxeira e até castelinha… Mas aqui no Paraná é a mandioca. Um tubérculo versátil, nativo da América do Sul e que está na mesa dos brasileiros todos os dias.
Mesmo quando o prato do dia não leva mandioca em natura, os derivados desse alimento são inúmeros.
Talvez a gente não perceba, mas em algum momento na produção industrial dos alimentos, tem uma pontinha de mandioca ali, explica o presidente a Associação Comercial e Empresarial de Paranavaí, Mauricio Gehlen. [ouça o áudio acima]
É que está sendo realizada, em Paranavaí, a 3ª Feira Internacional da Mandioca. A região noroeste do Paraná é polo industrial da produção de mandioca. Para além das plantações, além dos agricultores, a região é cheia de indústrias que processam e extraem tudo desse produto. [ouça o áudio acima]
O Paraná tem 42 fecularias que produziram 2,9 milhões de toneladas para a indústria em 2022. A produção da mandioca de mesa chegou perto das 400 mil toneladas no ano passado.
Segundo Maurício Gehlen, o objetivo da feira é justamente mostrar todo o potencial industrial da região e gerar negócios. [ouça o áudio acima]
E para reforçar que nem sempre temos noção de tudo o que leva derivados de mandioca na composição, os produtos zero açúcar estão nessa lista. Um produto 100% paranaense que já recebeu prêmio internacional, estará exposto na feira, explica a gerente técnica industrial, Roseli Bremm. [ouça o áudio acima]
Na última edição, a Finam gerou R$ 180 milhões em negócios. Este ano a expectativa é superar essa marca, acredita Maurício Gehlen. [ouça o áudio acima]
A Finam será realizada até quinta-feira (23), no Parque Internacional de Exposições Costa e Silva, em Paranavaí. A entrada é gratuita.
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