O dispositivo é pequeno, cabe na palma da mão. O objetivo é salvar vidas. 50 botões do pânico foram apresentados nesta terça-feira (10), em evento no auditório Hélio Moreira. Caberá à Justiça decidir quais mulheres utilizarão o dispositivo. Atualmente, 600 mulheres estão sob medida protetiva em Maringá.
Segundo a secretária da Mulher de Maringá, Cláudia Palomares, a partir do momento que o botão é pressionado, o áudio passa a ser gravado e a localização é enviada à Guarda Municipal.
A juiz responsável pela Vara de Violência Doméstica, Jaime Souza, disse que critérios foram criados para selecionar quem irá usar o botão do pânico. Entre eles, registro na delegacia de policia e uma ação penal. Segundo ele, não há data de entrega para o primeiro botão. Mas é só haver a solicitação que o procedimento será feito.
A responsável pelos botões é a empresa Celestino Poitevin Neto, de Curitiba, que também fornecerá o software para gerenciar o sistema, entre outros itens. O valor total é de R$ 102.399. O contrato é de um ano.
A licitação foi objeto de disputa judicial entre uma empresa e prefeitura. Após uma série de rodadas na Justiça, Maringá pôde declarar a Celestino Poitevin Neto como vencedora.
Em relação à violência contra a mulher, o município tem a Patrulha Maria da Penha, na Guarda Municipal. É um grupo voltado ao atendimento de mulheres em situação de risco. Até agosto deste ano a patrulha havia feito 698 atendimentos. Em 2018 inteiro, foram 862.