Uma empresa contratada pela Prefeitura de Maringá para a remoção de árvores com indicação técnica começou a trabalhar nessa terça-feira (14), após o vendaval que derrubou mais de cem árvores na cidade.
30 casas e dez carros foram atingidos. Toda vez que uma árvore, com protocolo de remoção, cai sobre um carro ou uma casa, o morador fica indignado e se pergunta: por que a Prefeitura não cortou a árvore antes?
Wellington Bezerra está com medo que isso aconteça com a árvore em frente à casa da mãe dele. Uma vez um galho grande caiu e danificou o carro da família. Já foram vários pedidos de corte. [ouça o áudio acima]
No Portal da Transparência é possível verificar o número de laudos com indicação de corte. São 88 cortes apontados como casos de emergência, 830 urgentes, 636 prioridade 1 e 1148 prioridade 2, que podem esperar um pouco mais.
A árvore em frente à casa da mãe do Wellington não aparece entre os laudos, de acordo com o endereço, mas ele pode verificar a situação do protocolo no Portal da Transparência informando os dados pessoais.
O secretário de Limpeza Pública, Paulo Gustavo Ribas, explica que a característica de Maringá favorece o número alto de pedidos de corte. [ouça o áudio acima]
A secretaria tem dois técnicos para avaliar as árvores, que, segundo o secretário, dão conta de toda a demanda. [ouça o áudio acima]
O secretário explicou que não necessariamente o morador fica sabendo quando o técnico fez a visita de avaliação da árvore. Mas o autor do protocolo pode acompanhar o andamento e obter uma resposta sobre o pedido no Portal da Transparência.
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