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A propagação do greening, uma doença que se instalou há cerca de 20 anos em pomares de laranja no Brasil e no mundo, atinge níveis considerados alarmantes e especialistas do setor, como a coordenadora de culturas anuais da Cocamar Cooperativa Agroindustrial, Amanda Caroline Zito, advertem: a continuar assim, a cultura pode ser extinta.
No estado de São Paulo, maior produtor mundial de suco de laranja, que contribui para que o país detenha 80% de participação nesse mercado, ao menos 50% dos pomares estariam comprometidos e a situação no Paraná também é crítica.
Segundo Amanda, que é especialista em citricultura, ainda não se desenvolveu um tratamento contra o greening, doença causada por uma bactéria que tem como vetor o inseto psilídeo, mas a principal causa da alta infestação nos pomares comerciais é a existência de pés de limão, laranja e mexerica em fundos de quintal e chácaras, que não recebem nenhum tipo de pulverização.
Vários municípios produtores de laranja do Paraná têm nessa atividade um dos esteios de sua economia, gerando cerca de 20 postos de trabalho durante a colheita, por hectare.
Para se ter uma ideia da gravidade da situação, a expectativa de produção nas regiões da Cocamar (norte e noroeste do estado) no ciclo 2023/24, em curso, é de 2,8 milhões de caixas de 40,8 quilos, um pouco acima em comparação aos 2,6 milhões de caixas do ano anterior, mas muito abaixo em relação ao que foi colhido há dez anos, no período 2013/14, de 8,5 milhões de caixas.
Na Flórida, que já foi o segundo maior produtor mundial, depois do Brasil, os pomares estão praticamente extintos, com a produção declinando de 200 milhões de caixas para cerca de 40 milhões atualmente, um volume que continua diminuindo.
A redução gradativa da produção no Brasil é acompanhada, na mesma proporção, pelo aumento dos preços, o que pode fazer da laranja, em poucos anos, um artigo de luxo. Na safra 2000/21, a caixa era cotada a R$ 19,00, valor que subiu para R$ 26,00 no ano seguinte, a R$ 30,00 na temporada passada, e a R$ 38,00 neste ano, sendo que as contratações para 2024/25 preveem pagar R$ 50,00 pela caixa.
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