Foi em fevereiro de 2013 que o país conheceu e passou a acompanhar a história da médica Virgínia Soares. Ela foi acusada por uma funcionária do Hospital Evangélico de Curitiba de acelerar a morte de pacientes na UTI com alteração de padrões da ventilação artificial e coquetel de medicamentos. Virgínia era a diretora-geral da UTI.
O Ministério Público investigou a denúncia e acusou a médica e sete funcionários da equipe de antecipar a morte de sete pacientes. A médica Virgínia Soares chegou a ficar presa durante um mês. O caso ganhou repercussão internacional. Mas os réus não foram a júri. Eles foram absolvidos em primeira instância em abril de 2017, por falta de provas.
O MP recorreu e o processo ainda corre. Mas os bastidores deste caso estão agora contados em um livro escrito pelo advogado Elias Mattar Assad, um dos criminalistas mais respeitados do país, e que defendeu Virgínia Soares. Nesta quinta-feira Elias Mattar Assad estará em Maringá para o lançamento do livro: “Medicina no banco dos réus – o resgate da verdade”.
Para o advogado o livro é um grito de socorro, para que num estado democrático, todas as denúncias investigadas sejam amparadas em provas científicas, o que teria faltado no caso da médica.
O livro será lançado na tarde desta quinta-feira no Hotel Nobile Suítes, durante o Encontro Maringaense da Advocacia Criminal.