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“A gente estava numa instrução de voo e o aluno estava comigo. Eu estava ensinando o procedimento de instrumentos. Durante o procedimento deu uma falha no motor e eu não consegui identificar, não consegui retomar potência do motor e tive que procurar um local para pouso. O local que achei mais próximo foi aquela rua do loteamento. Desci o trem de pouso e flap mas não consegui chegar totalmente no asfalto. Acabei tocando um pouquinho antes ali e foi o que danificou a aeronave. Graças a Deus estamos bem. Pior foram os danos materiais”, disse o piloto.
O piloto Douglas Hackl e o aluno Bruno César Pereira, de 25 anos, tiveram apenas arranhões pelo corpo após o acidente. Os dois foram levados para o hospital, mas já receberam alta e estão em casa. O piloto teve apenas arranhões no queixo e no nariz. Segundo Hackl, o sentimento é de alegria por ninguém ter se machucado.
“Bate uma alegria né por estarmos bem. Não ocasionamos dano nenhum no solo também. Isso é uma alegria, uma satisfação para qualquer piloto né de não se machucar e não machucar ninguém”, contou ao GMC Online.
Hackl tem 11 anos de experiência na aviação e o pouso de emergência desta quinta-feira foi o segundo na carreira dele. Em 2011, Douglas Hackl precisou fazer um pouso forçado em uma plantação de soja no distrito de Aquidaban, em Marialva. “Já fiz um pouso de emergência em Aquidaban. Tive um problema com um paulistinha e precisei fazer um pouso forçado. Mas deu tudo certo. Nem eu e nem o aluno se machucou também na época”, acrescentou.
O acidente aconteceu em um loteamento no Jardim Monte Carlo, próximo ao Parque do Japão. A situação ocorreu por volta das 6h45 desta quinta-feira. Várias equipes dos Bombeiros e do Samu foram para o local, inclusive o helicóptero do Samu.
A área onde houve o pouso de emergência foi isolada e o Aeroclube aguarda instruções do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). O Aeroclube de Maringá lamentou o ocorrido e disse que está prestando auxílio às vítimas.
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