CBN Maringá

O desenvolvimento tecnológico no agronegócio e uma expressão de uma cadeia mundial de produção. Nesta rede de produção quem dá as cartas é os setores de desenvolvimento de insumos e monitoramento agrícola.

A segurança da produção e o aproveitamento intenso do solo tem sido um dos resultados mais visíveis do avança tecnológico no campo.

Se monitora o solo, se adapta plantas ao clima e as sementes se transformaram em elemento personalizado as condições de produção. Algumas são mais resistentes a seca e outras ao excesso de chuva.

Aliado a estas questões estão os equipamentos agrícolas, elementos fantásticos de uma produção que fazem muito mais do que plantar, colher ou pulverizar. Monitoram a terra e permitem uma adaptação melhor do tratamento do solo.

O agro é tec?

A produção agrícola se transformou em uma empresa de alta tecnologia. Distante da imagem do trabalhador bucólico, aquele que semeava a terra com as próprias mãos, que atuava no campo junto com a família, que produzia o próprio alimento além de alimentar a cidade com seus produtos.

Hoje, o produtor agrícola é empresário, gerencia o seu negócio com menos riscos e mais produtividade desde que tenha acesso aos meios tecnológicos para isso. Ele é um dependente de uma tecnologia que não controla, mas que lhe dá o controle sobre a produção.

Ainda existe um produtor agrícola tradicional? Sim, ele está na periferia dos negócios, com uma produtividade baixa e dependente de si mesmo. Um dos fatores que contribui para a mudança deste quadro é o cooperativismo.

Ele é uma prática conhecida e pode ser uma forma de reduzir a distância entre o potencial da grande empresa agrícola e os micros e pequenos produtores. Esta forma de associação pode gerar bons resultados e permitir competitividade.

Logo, a posse da terra e sua dimensão só tem sentido com a tecnologia associada a produção. Sem ela, a não tem competitividade. Porém, esta produção necessita de menos pessoas envolvidas e mais tecnologia, o que tem seu custo.

Os alimentos são bens de consumo confeccionados muito próximos das condições dos produtos industriais tradicionais. Estão longe, como a fabricação de bens duráveis ou semiduráveis, do trabalho artesanal.

Logo, a velha frase, “Da terra para a mesa”, é um processo sofisticado. Reveja o seu conceito de campo e de produção. Principalmente quando olhar parte considerável do que está a sua disposição como alimento.

 

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