De janeiro de 2017 até o momento, 51 pessoas passaram pelo chamado ‘primeiro escalão’ da Prefeitura de Maringá. O levantamento da CBN leva em conta as atuais 20 secretarias e também o Procon, o Instituto de Pesquisa e Planejamento, o Aeroporto e a Agência Maringaense de Regulação.
Das 24 pastas, nove não tiveram nenhuma troca. Entre elas estão Saúde, com Jair Biatto; Recursos Humanos, com César França; e Fazenda, com Orlando Chiqueto.
Duas secretarias tiveram cinco chefes até o momento, o maior número: Gestão e Planejamento e Urbanismo. A primeira começou com Laércio Fondazzi. Depois, teve Alexis Kotsifas, Rogério Calazans e Cesar Arnoni. No momento, Clovis Melo é o secretário.
A Seplan teve início com Celso Saito. Depois passaram Daniela Sevulski, Marcos Zucolotto, Sigmar Navachi. Agora, a chefia fica por conta de Bruna Barroca.
A Secretaria de Meio Ambiente teve quatro secretários. Controladoria Geral, Assistência Social, Procuradoria Geral, Cultura e Serviços Públicos passaram por três mudanças.
Entre outras, Mulher e Segurança Pública tiveram duas alterações.
Não é possível dizer que as substituições se deram somente por política ou por capacidade técnica. No caso do Procon, por exemplo, Rogério Calazans deixou o cargo de diretor e hoje é pré-candidato. No caso do Coronel Antônio Padilha, na Segurança Pública, o motivo foi pessoal.
As mudanças mais recentes aconteceram neste ano. Miguel Fernando Perez deixou a Cultura alegando razões pessoas. No lugar dele assumiu Chico Pinheiro, que já era o diretor da pasta. Ele deve permanecer no cargo enquanto a administração procura por outro nome. Entretanto, o Conselho Municipal de Cultura quer que ele termine o ano na função.
Nos Serviços Públicos, Vagner de Oliveira deixou o cargo em janeiro após desgastes em relação às roçadas em Maringá. Domingos Trevisan assumiu a função interinamente. Ele, que é chefe de gabinete do município, deve ficar no cargo para resolver alguns processos burocráticos.
O prefeito de Maringá, Ulisses Maia, disse à CBN que novas mudanças devem ser feitas. Entre outros motivos está a eleição deste ano.