A Universidade Estadual de Maringá tem 5 mil acadêmicos de pós-graduação. Destes, perto de mil têm bolsas de estudo. São bolsas bancadas com recursos federais e estaduais.
De 2019 a 2020, a UEM perdeu perto de 200 bolsas para pesquisa, a maior parte do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.
O programa de mestrado foi o mais afetado, com um corte de 60% nas bolsas. O doutorado sofreu um corte de 15%, diz o pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação da UEM, Luiz Fernando Cótica. [ouça o áudio acima]
Apesar do corte, na comparação com outras universidades estaduais a UEM foi a menos afetada. A Universidade Estadual do Rio de Janeiro, por exemplo sofreu um corte de 40% no programa de bolsas de doutorado, segundo dados do Portal da Transparência. [ouça o áudio acima]
Os cortes vão na contra-mão do que a pandemia revelou ao mundo: a importância do investimento em pesquisa, diz o professor. [ouça o áudio acima]
Por outro lado, na pandemia, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações abriu editais para pesquisa sobre Covid-19 e a UEM venceu um edital de R$ 2 mi para a instalação de um laboratório de estudo de vacinas.
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