Apesar de a Justiça ter bloqueado os bens do Vôlei Brasil Centro de Excelência, que é a razão social do Maringá Vôlei/Copel Maringá, o time segue com a rotina normalmente.
No próximo sábado, a equipe enfrenta o Taubaté pela décima primeira rodada da Superliga Masculina de Vôlei. O jogo é no Ginásio Chico Neto, às seis e meia da noite. Por isso, a semana é de treinos.
O adversário é o quarto colocado na competição, com 20 pontos. Em nove jogos, tem sete vitórias e duas derrotas.
O Maringá é o quinto, com 17 pontos. Em 10 jogos, tem cinco vitórias e cinco derrotas.
A justiça bloqueou os bens do clube e de outras pessoas na segunda-feira, após uma ação civil pública proposta pelo Ministério Público. O motivo é o suposto desvio de verbas públicas em 2014, e entre os réus estão além do Maringá Vôlei, o ex-jogador e presidente do clube, Ricardinho.
A Justiça determinou que fossem retidos 847 mil 982 reais da cada uma das quatro partes envolvidas no processo. Todas as partes negam participação e se colocam à disposição da Justiça. A ação civil pública que levou ao bloqueio de bens é referente a dois jogos da seleção brasileira de vôlei, realizados em Maringá, em 2014, por ocasião da Liga Mundial, e também a final da Copa Brasil de Vôlei, disputada naquele ano no município.
Segundo Alessandro Fadul, treinador do Maringá, a questão não atrapalha o trabalho do grupo, até porque aconteceu antes da chegada dele ao time. .
No sábado passado, o Copel perdeu no tie-break para o Minas: 3 sets a 2. Foi uma partida em que o time não jogou bem, do começo ao fim.
Agora, para enfrentar o Taubaté, o time espera reduzir erros como os de bloqueio.
O jogo no sábado é o último do primeiro turno do torneio. A competição retorna em 2019.