O município de Paraíso do Norte registrou em agosto do ano passado um caso de morte em massa de abelhas em colmeias e apiários. Para apurar o caso, o Ministério Público iniciou uma investigação e concluiu que se tratava do uso irregular de agrotóxicos. Uma audiência pública debateu o assunto em março deste ano em Paraíso do Norte.
A partir daí, foram pensadas ações de combate à mortandade de abelhas, que são fundamentais para manutenção e equilíbrio da biodiversidade.
Para tentar coibir o problema, o Núcleo de Campo Mourão do Gaema, o Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente, Habitação e Urbanismo do MP, em parceria com a Universidade Estadual de Maringá, desenvolveram um aplicativo para auxiliar na fiscalização. O sistema foi desenvolvido pelo mestre em Química Lucas Dolis Guerra Villalobos, graduado pela UEM, que cedeu o app para uso do MP.
De acordo com a promotora de Justiça, Rosana Araújo de Sá Ribeiro, coordenadora do Gaema, essa mortandade pode ser causada em especial pelo uso do agrotóxico Fipronil, muito utilizado em plantações de cana-de-açúcar, mas também em outras culturas. [ouça o áudio acima]
A promotora explica que o aplicativo tem o objetivo de agilizar o processo de aviso às autoridades, principalmente por parte de agricultores e apicultores, para que possam agir rapidamente em caso de registro de morte de abelhas.[ouça o áudio acima]
O lançamento do aplicativo “App Pólen” será na Casa da Cultura de Paraíso do Norte, nessa quarta-feira (31), e terá transmissão online. O app pode ser baixado em lojas online de aplicativos e pode ser acessado pelo site do MP.
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