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A comissão parlamentar de inquérito que investiga os gastos da secretaria de Saúde de Maringá nos últimos 12 meses finalizou o relatório. O item, com 150 páginas, seria apresentado nesta terça-feira (25). A CBN chegou a divulgar essa informação na noite de segunda (24) após apurar no bastidor. Entretanto, o presidente da CPI, vereador Flávio Mantovani (Rede) decidiu adiar a apresentação do relatório
Iniciado no dia 26 de maio, os 90 dias de trabalho se encerram nesta quarta-feira (26). Não houve o pedido de prorrogação por mais 45 dias. Cinco vereadores investigaram no período os gastos da saúde. A comissão foi criada após o secretário de Saúde de Maringá, Jair Biatto, ter tido que o município pagava até três vezes mais na compra de produtos. Ele se explicou depois, inclusive para a própria comissão, dizendo ter sido um mal-entendido.
Cinco pessoas foram ouvidas e documentos, avaliados. A CBN não teve acesso ao relatório, mas apurou que o foco do texto estará na afirmação do secretário. A CPI pede alguma medida por parte da Prefeitura de Maringá.
A comissão apontou gastos com horas extras e encontrou ao menos duas compras de remédios com valores acima da média.
O relatório final pode apresentar culpados ou não, e deve ser aprovado pela comissão em um primeiro momento. Depois, pelo plenário da Câmara de Maringá.
O presidente da CPI, Flávio Mantovani, disse que pediu para adiar a entrega do relatório porque gostaria que todos os cinco membros lessem o documento feito pelo relator, vereador Sidnei Telles (Avante). A ideia é que o item seja apresentado ainda nesta semana. Se for o caso, em uma reunião extra-oficial.
Mantovani também disse que é um prazo para que parlamentares que não fazem parte da comissão ainda possam apresentar denúncias, se houver. [ouça no áudio acima]
O regimento interno permite que um relatório paralelo seja feito em caso de discordância quanto ao conteúdo do relatório da CPI. O presidente descarta essa possibilidade.
O Ministério Público também acompanha a situação.
