A Universidade Estadual de Maringá registrou 182 trancamentos de matrículas dos alunos de graduação entre 24 de julho e 19 de agosto. A data no mês passado é o dia em que o chamado ensino remoto emergencial (ERE) foi aprovado. O dado equivale a 1% dos 14 mil estudantes matriculados nos cursos de graduação da UEM. E a instituição faz um adendo: não é possível afirmar precisamente que os alunos trancaram somente por conta das aulas remotas.
Trancar não é o mesmo que cancelar a matrícula.
O ensino dessa forma começou nesta semana. Foi o início do ano letivo 2020, cujo previsão inicial era abril. A data foi alterada devido à pandemia da Covid-19.
Após a aprovação do ERE, a possibilidade de trancar o curso ficou mais fácil. Não é necessário pagar taxa e a decisão não prejudica o aluno no tempo máximo de conclusão. A medida foi tomada para permitir que quem não quisesse, não assistisse às aulas de forma remota.
O número de trancamentos é relativamente baixo, avalia o diretor de assuntos acadêmicos da Universidade Estadual de Maringá, professor Carlos Humberto Martins. [ouça no áudio acima]
Para reduzir os impactos do ensino remoto, a UEM disponibilizou o empréstimo de smartphones com chips de acesso à internet. 84 alunos se inscreveram em edital e foram autorizados a usar os itens.