Há anos os gastos com as diárias no município de Sarandi chamam a atenção da população. Em 2016, foram R$ 120 mil, no ano seguinte caiu para R$ 94 mil e 2018 fechou com o pagamento de R$ 79.422 em despesas com deslocamento de vereadores e assessores para outras cidades. No mesmo ano, somente os parlamentares gastaram R$ 62 mil com viagens e, até setembro deste ano, as despesas ultrapassam os R$ 23 mil. Em outras oportunidades, a explicação da Câmara Municipal sempre foi de que sem viajar e ir à capital a cidade não consegue investimentos. Para 2019, as despesas bancadas pelo Legislativo de Sarandi foram menores , porque um projeto aprovado em fevereiro reduziu o valor da diária de R$ 521 para R$ 395. Nesta semana, um projeto da Mesa Diretora do Legislativo propôs acabar com as ‘recordistas’ diárias. Mas antes da primeira votação, houve um impasse. É que dois vereadores da oposição, André Luis Celestino Jardim e Eliana Trautwein Santiago, também apresentaram a mesma proposta no mesmo dia. Porém, o vereador Eunildo Zanchim afirma que o protocolo da Mesa Diretora foi feito antes.
A primeira votação do projeto de lei que acaba com as diárias na Câmara de Sarandi ocorreu nesta semana e a segunda, será na quarta-feira (16) da semana que vem.