O Ministério Público e a Vigilância Sanitária de Maringá fiscalizam com rigor o funcionamento das instituições de longa permanência para idosos que existem na cidade.
Essa fiscalização constante permite identificar casos de maus-tratos a idosos.
De dezembro até agora três casas de repouso foram interditadas e um casa clandestina foi fechada. A situação mais recente foi nessa terça-feira. Uma casa de repouso foi interditada.
Os proprietários têm prazo de 48 horas para acomodar os idosos em outro local ou comunicar os familiares para que eles sejam acolhidos.
A promotora de Justiça dos Direitos da Pessoa Idosa, Michele Nader, diz que entre as irregularidades constatadas está a alimentação precária. [ouça no áudio acima]
Neste asilo, a Vigilância sanitária já estava monitorando casos de Covid-19.[ouça no áudio acima]
O Ministério Público faz um alerta. Não basta apenas a fiscalização do Poder Público. As famílias também são responsáveis por conferir o tratamento dado aos idosos, até para não estimular a abertura de asilos clandestinos.
Por exemplo: se o idoso perder peso, pode haver deficiência na alimentação, se ele apresentar problemas de pele pode ser que as roupas não estejam sendo lavadas em lavanderia industrial como determina a norma sanitária.
É possível também se informar sobre a instituição que abriga idosos no próprio Ministério Público ou na Vigilância Sanitária.
E ter sempre em mente que o direito do idoso é permanecer na companhia de familiares. [ouça no áudio acima]
As informações sobre nomes de instituições interditadas devem ser obtidas junto à Vigilância Sanitária.