Servidores da UEM têm assembleia na quarta-feira (26), pela manhã. Sinteemar já fala em aprovação de paralisação por tempo indeterminado. Professores e agentes penitenciários param nesta terça-feira (25).
A discussão sobre uma greve geral ganhou força. É que no fim de semana o Governo do Paraná informou que não tem dinheiro para dar reposição salarial aos servidores do estado. O funcionalismo público está com os vencimentos congelados desde 2015 e pede um aumento mínimo de 4,94% - o equivalente às perdas somente do último ano.
Conversas vinham sendo feitas entre sindicatos e Governo, mas não chegou a um resultado prático, segundo a Gazeta do Povo. O Governo disse não porque não tem dinheiro. Na semana passada, uma assembleia unificada aprovou indicativo de greve na Universidade Estadual de Maringá. Agora, com a decisão do Governo em não dar a reposição, o caminho é a greve.
O Sinteemar, sindicato que representa trabalhadores nas instituições de ensino, divulgou um vídeo nesta segunda-feira (24). O presidente da entidade, José Maria Marques, chama os servidores para uma assembleia na manhã de quarta-feira (26), às 8h. O objetivo é aprovar uma greve por tempo indeterminado.
Os servidores dizem que desde o congelamento eles já perderam 17% do salário.
O Governo do Paraná divulgou nesta segunda que a média salarial das principais carreiras do funcionalismo no Estado cresceu entre 8,2% e 33,9% de 2016 a 2019. Não há explicação de como o cálculo foi feito. A ação é uma resposta à mobilização para a greve.
De acordo com o portal GMC Online, professores e agentes penitenciários já confirmam greve para esta terça-feira (25), por tempo indeterminado. Vai ter caminhada por parte dos professores. No caso dos agentes, quem estiver de folga vai participar dos atos e o plantão vai funcionar de forma diferenciada.
Em Curitiba já foram registrados atos pedindo a reposição salarial nesta segunda-feira (24).Por meio de nota, o Governo do Paraná informou ao Portal que o continua trabalhando para encontrar um equilíbrio.