A Rua Fernão Dias em Maringá é a rua onde está o albergue Santa Luiza de Marillac. É para lá que vão os moradores de rua ou viajantes em passagem pela cidade, que precisam de comida e um lugar para dormir.
O problema é que a população de rua está se concentrando na Fernão Dias. Uma população que a cada dia na rua, perde mais dignidade e se envolve com drogas. E os usuários de drogas se envolvem em brigas, em tráfico e até em mortes.
Segundo a Polícia Civil, dos 15 homicídios registrados este ano na cidade, quatro envolviam moradores de rua.
Um estudo da Prefeitura de Maringá aponta que são pelo menos 500 pessoas em situação de rua. Comerciantes e moradores da Fernão Dias e das redondezas pedem socorro.
Uma série de reuniões organizadas pelo vereador Mário Verri, que foi procurado pelos comerciantes da Fernão Dias, debate esse assunto.
A solidariedade, por incrível que pareça, contribui para que a situação só se agrave. Além do albergue, há também voluntários que distribuem comida.
O resultado é que a Fernão Dias se tornou um chamariz para os moradores de rua, diz o vereador. [ouça o áudio acima]
Ainda segundo o vereador, o risco é transformar a Fernão Dias numa cracolândia e perder o controle. [ouça o áudio acima]
Nas reuniões realizadas até agora ficou decidido que é preciso oferecer condições para que essa população deixe as ruas: com mais oferta de vagas em comunidades terapêuticas e encaminhamento para o mercado de trabalho. [ouça o áudio acima]
A Prefeitura de Maringá atende a população de rua por meio do Centro POP. Segundo apurou o gabinete do verador, em 2021 o Centro POP realizou seis mil atendimentos.
A CBN entrou em contato com a Prefeitura de Maringá e aguarda um retorno.
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