Ontem a sede mundial da Amazon Web Services, organizou um webinar muito interessante sobre Serviços Públicos Digitais e as ferramentas que foram desenvolvidas para que os governos possam ampliar o numero de atendimentos que fazem aos cidadãos de forma virtual.
Foram mostrados cases de sucesso em diversas áreas, segurança pública, educação a distância, aprovação e licenciamento de projetos, e também na área de saúde. Tudo isso permite que o custo dos serviços prestados pela máquina pública chegue muito mais rápido e barato aos cidadãos, aliás isso é parte do lado positivo da pandemia de COVID 19. Hoje vamos destacar aqui a telemedicina que ganhou espaço relevante durante o distanciamento social.
Liberada temporariamente pelo Conselho Federal de Medicina como forma de garantir atendimento médico à população durante a crise do novo coronavírus, a telemedicina se mostra um caminho sem volta – assim como o trabalho remoto em diversas áreas profissionais.
O medo e a impossibilidade de realizar consultas presenciais neste momento acabou levando médicos e pacientes a experimentarem as consultas virtuais o que ajudou a superar as barreiras e acelerar o processo de um jeito que nem os defensores mais otimistas da telemedicina imaginavam.
Era de se esperar uma resistência inicial e até um estranhamento por ambas as partes mas o que as pesquisas mostram a respeito dos atendimentos virtuais, é um grau de satisfação elevado: 92,3% das pessoas que já fizeram consultas online gostaram e fariam novamente.
Mais de 22% dos pacientes realizaram pelo menos duas consultas em especialidades diferentes. Com relação a São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte já é possível até traçar um perfil do público que vem utilizando a nova modalidade. Dos mais de 30 mil atendimentos feitos 64% foram de mulheres e 36%, homens; 54% da classe B e 25%, C.