Serviço: A Biblioteca do centro funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h. Aos sábados, das 8h às 18h.
As bibliotecas dos bairros Vila Operária, Jardim Alvorada, Avenida Mandacaru e Parque das Palmeiras funcionam das 9h às 17h de segunda a sexta-feira. Aos sábados, das 8h às 12h.
A Biblioteca de Iguatemi funciona das 8h às 11h30 e das 13h30 às 17h, de segunda a sexta-feira.
Aniversário
Biblioteca central de Maringá comemora 55 anos
Cultura por Victor Simião em 04/09/2018 - 17:00Idade nova, desafios novos. Um deles, atrair mais pessoas ao local.
Em 07 de setembro de 1963, Maringá fundou a primeira biblioteca em um prédio na Avenida Duque de Caxias. Por ser considerado um marco histórico, nesta semana a biblioteca pública municipal do centro comemora 55 anos. De lá para cá, muita coisa aconteceu. A biblioteca mudou de prédio, o acervo aumentou e o próprio caráter do local foi alterado. Além disso, o município criou bibliotecas em bairros e no distrito de Iguatemi.
Nesta terça-feira a biblioteca central, atualmente na Avenida Horácio Racanello, realizou um evento para marcar os 55 anos – a ser comemorado oficialmente nessa sexta-feira. Teve apresentação teatral para crianças. O local também recebeu decoração especial ressaltando a idade nova.
Mas 55 anos depois da fundação, como está a situação da biblioteca e quais são os desafios para o futuro? Romi Matos, bibliotecária responsável, explica que o espaço não é só um local para empréstimo de livros, e sim para atender a comunidade.
A rede de Maringá, formada por seis bibliotecas, tem 136 mil livros. De janeiro a junho deste ano, foram 34 mil e 300 empréstimos de livros. O número é 16% maior que o registrado no mesmo período do ano passado. Ao longo de 2017 foram 64 mil ao todo.
Se dividíssemos os 400 mil habitantes de Maringá pelos 64 mil empréstimos, é como se cada um pegasse 0,16 livro. O que é muito pouco na avaliação da secretaria de Cultura, conforme a pasta afirmou em agosto.
Para a biblioteca se manter viva é necessário fazer compra de lançamentos e atualizar o catálogo constantemente, além de outras ações dentro do espaço. Mais do que isso, na avaliação da bibliotecária Romi Matos, o desafio é fazer as pessoas irem ao local.
A Biblioteca Central agora tem uma estante para divulgar obras de autores maringaenses. Ao todo são 400 volumes. Tem desde livros como Terra Crua, de Jorge Ferreira Duque Estrada a 1808, de Laurentino Gomes.
A secretaria de Cultura de Maringá, responsável pelas bibliotecas, explica que uma das formas de estimular o aumento do número de empréstimos de livros é criando ações que fomentem a leitura e a literatura. O edital Convite à Literatura é um exemplo.
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