Maringá tem cerca de 40 quilômetros de ciclovias. Apesar disso, estudos já apontaram que poderia ser 100 quilometros. Ao que tudo indica, há gente preocupada com a utilização da bicicleta –e, consequentemente, com a redução de gases na atmosfera, trânsito congestionado e estresse. Em contrapartida, são 315 mil automóveis na cidade – e a cada ano que passa, o número aumenta.
A percepção de que o uso de bikes tem crescido o e que há desafios para o modal em Maringá instigou quatro produtores da Circular Cultural, uma iniciativa voltada à cultura urbana do município. Em 2017, os quatro tiveram uma ideia e montaram um projeto para a produção de um média-metragem. Por meio da lei Rouanet, captaram recursos e produziram o documentário “Vou de Bike”. Neste ano, o produto audiovisual foi finalizado. A divulgação começou a ser feita há poucos dias, e exibições públicas estão sendo programadas.
A produtora e uma das roteiristas do “Vou de Bike”, Daniela Giannini, contou que o a interligação das ciclovias é um dos principais desafios da cidade- algo que é apresentado no filme. E falta a conscientização dos motoristas também
O “Vou de Bike” será lançado em DVD, com recursos de acessibilidade. A Circular Cultural, realizadora do documentário, pretende seguir com projetos audiovisuais para discutir temas pertinentes a Maringá.