Pelo menos 650 acadêmicos da Universidade Estadual de Maringá recebem um auxílio para estudar.
São bolsas que ajudam a manter o acadêmico na universidade, que de outra forma ele não teria como cursar.
É o caso de Janaína da Silva Souza, estudante de letras e bolsista no Centro de Ciências da Saúde.
Ela mora com o pai em Sarandi e depende da bolsa, de aproximadamente 300 reais, para continuar estudando.
Na pandemia, mesmo com departamentos fechados e sem exercer atividades, Janaína continuou a receber a bolsa, porque o Governo do Paraná garantiu que pagaria o auxílio-permanência. O problema são os atrasos.
O dinheiro de novembro, que deveria ser pago a partir do dia 7 de dezembro, ainda não caiu na conta dos estudantes; e nem a bolsa de dezembro que deveria ser paga ainda este mês. [ouça no áudio acima]
A CBN entrou em contato com a Universidade Estadual de Maringá e aguarda um retorno.
Atualizado às 15h57 - A UEM informou que o caso da Janaína está sendo verificado porque a Diretoria de Assuntos Comunitários está efetuando o pagamento de todos os bolsistas, inclusive das bolsas referentes ao mês de dezembro. Mas "(...) Considerando o grande volume de pagamentos, pode ter ocorrido algum problema pontual no pagamento de algum bolsista."