A rapidez com que uma chama pode se alastrar e ocasionar um incêndio de grandes proporções pode parecer longe da realidade, mas é mais comum do que se imagina. E nesta época do ano, a ocorrência de incêndios em vegetação aumenta. Isso por causa do clima mais seco.
Diariamente, o Corpo de Bombeiros atende alguma situação de incêndio ambiental. E quando a corporação chega ao local, percebe que trata-se de um incêndio que começou por causa humana, como limpeza de terrenos. É o que explica o subtenente Castro do 5GB. Segundo estimativa do Corpo de Bombeiros, a cada 10 incêndios florestais, nove são causados por alguma interferência humana. [ouça o áudio acima]
No mês passado, um incêndio em um terreno vizinho terminou com quatro viaturas da PM incendiadas, lembrou o subtenente Castro. [ouça o áudio acima]
Em todo o Paraná está em andamento uma operação focada justamente no combate a incêndios ambientais. É a Operação Quati João, cujo mascote é um quati, justamente para retratar os animais que acabam sendo vítimas de incêndios florestais. [ouça o áudio acima]
De acordo com dados do sistema do Corpo de Bombeiros, de agosto de 2022 a julho deste ano, foram atendidas 310 ocorrências de incêndio em vegetação na área de atuação do 5ºGB, cidades do noroeste do Paraná.
Causar incêndios, mesmo que sem querer, é considerado crime, com pena de dois a quatro anos e multa que varia entre R$ 5 mil e R$ 50 milhões, dependendo do número de hectares afetados pelo fogo e dos danos causados à fauna e à flora. Identificar o causador nesses casos pode ser difícil, por isso a orientação é que a população acione os Bombeiros quando ver algum foco de incêndio. [ouça o áudio acima]
O Corpo de Bombeiros atende pelo 193 e a Polícia Militar, 190.
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