Com a decisão do Conselho de Ensino e Pesquisa, as aulas ficam suspensas oficialmente desde o dia 26, data em que a greve dos servidores foi aprovada unificamente pelos sindicatos. O CEP é uma das altas cúpulas da instituição.
Pela manhã, a Câmara de Graduação da UEM votou a favor da suspensão do calendário. No caso dessa Câmara, 64 conselheiros participaram da votação. 52 foram favoravelmente.
Apesar da suspensão do calendário, o Vestibular de Inverno da UEM está mantido. As provas ocorrem entre os dias 14 e 15 de julho. Agora, o comando de greve – grupo formado para discutir os rumos da mobilização – delibe como deve funcionar o vestibular.
Nem a reitoria e nem a Comissão do Vestibular Unificado vão se manifestar.
O presidente da Sesduem, Seção Sindical dos Docentes da UEM, Edmilson Aparecido, comemora a aprovação da suspensão. A greve ganha mais forças, afirmou.
O presidente do Sinteemar, Sindicato dos Servidores Em Estabelecimentos de Educação, José Maria Marques, disse que a suspensão do calendário legitima o movimento grevista.
Os sindicatos pedem reposição salarial de 4,94% para este ano. Sem reajuste desde 2015, os grevistas dizem que perderam 17% do salário.
No Paraná, há paralisação de professores da rede estadual e parte de servidores de segurança.
Nesta semana, o governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Júnior, pediu a suspensão do movimento para retomar as negociações. Os sindicatos rejeitaram.