Desde 2007 Maringá tem um programa que oferece a crianças e adolescentes, afastadas das famílias de origem por medida judicial, um lar temporário. O projeto 'Família Acolhedora', até o ano passado, tinha cerca de 40 famílias cadastradas e aptas a receber crianças.
O problema é que, para receber uma criança ou adolescente precisando de abrigo, não era necessário ter um grau de parentesco com o acolhido. Pensando nisso, a Prefeitura de Maringá enviou à Câmara Municipal, em janeiro, um Projeto de Lei (PL) instituindo a criação do 'Família Guardiã'.
O programa é bem semelhante ao Família Acolhedora, mas com uma diferença: vai priorizar o convívio familiar na hora do acolhimento, ou seja, permitir que as crianças ou adolescentes sejam acolhidos por tios, primos ou outros parentes próximos. O texto foi lido na sessão da Câmara desta terça-feira (5) e aprovado em primeira discussão.
O vereador e líder do prefeito na Câmara, Alex Chaves (MDB), explica mais sobre a proposta. [ouça no áudio acima]
Por ter sido aprovado sem emendas, o projeto deverá passar por mais uma votação, antes de ser encaminhado para sanção do Executivo.