4 mil crianças de zero a 3 anos estão na fila de espera por uma vaga em centros municipais de educação em Maringá. A Justiça determinou que a prefeitura zerasse o déficit: 50% nos primeiros seis meses e o restante nos outros seis meses. Para isso a prefeitura pretende comprar vagas em creches particulares.
A justificativa é que nesse momento não é possível contratar mais servidores. O gasto com funcionalismo ultrapassou o limite de alerta e está próximo do limite prudencial. O projeto do Executivo para compras de vaga está em votação nesta terça-feira. O Sismmar, sindicato dos servidores municipais, é contra. A presidente do Sismmar, Iraídes Baptistoni, diz que a liminar obrigando uma solução para o déficit foi derrubada.
A secretária de Educação Valkiria Trindade desconhece a derrubada da liminar e diz que a criação de vagas meio período é impossível e justifica a necessidade de compra de vagas. O projeto pode ser retirado de pauta.
Conselho Municipal de Educação informa que a Justiça suspendeu a liminar até o julgamento do mérito da questão.