A Câmara Municipal de Maringá, que liberou a presença de público recentemente, recebeu dezenas de cidadãos nesta quinta-feira (17) por causa de um projeto do Executivo, que está causando polêmica. É o projeto que cria o Conselho Municipal de Direitos LGBT.
Na última terça-feira (17), ele foi aprovado tranquilamente em primeira discussão com 10 votos a favor, mas em dois dias, as forças contrárias de mobilizaram.
Liderados pela Ordem dos Pastores Evangélicos, os contrários ao projeto foram à Câmara. Ao lado deles, no auditório do plenário, os representantes dos movimentos sociais LGBT. O público se manifestou com aplausos e palavras de ordem a cada fala dos vereadores.
O advogado Rogério Calazans, que acompanhou a Ordem dos Pastores na manifestação, explica que a Opem não é contra o Conselho, mas o fato dele ser deliberativo e fiscalizatório. [ouça o áudio acima]
A presidente da Associação Maringaense LGBT, Margot Yung, diz que não é a intenção do Conselho interferir na liberdade das famílias que são contra o debate de identidade de gênero e que todos os conselhos municipais são deliberativos. [ouça o áudio acima]
O projeto recebeu 20 emendas e acabou retirado de pauta por quatro sessões. O requerimento pedindo a retirada foi proposto pelo vereador Sidnei Telles. [ouça o áudio acima]
Quatro vereadores votaram contra a retirada do projeto: Mário Verri, Dr Manoel, Professora Ana Lúcia e Flávio Mantovani.
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