São mais de 10 álbuns, desde o Afro-Sambas, de 1995. Esse disco, aliás, chegou chegando: jogando luz sobre a então jovem Mônica Salmaso. Eram releituras de canções de Vinicius de Moraes e Baden Powell, como “Canto de Ossanha”.
Com reconhecimento da crítica e alguns prêmios na carreira, Mônica Salmaso busca sintetizar o país. Para isso, interpreta do seu modo canções de diversos compositores, como Chico Buarque, Dudu Nobre.
Se no primeiro álbum dela a gente ouviu a nossa relação com a África, no mais recente, o “Caipira”, de 2017, vemos a nossa raíz que às vezes é esquecida. O disco era ideia que acompanhou a cantora durante muitos anos antes de se materializar, diz ela.
A cantora paulista sobe ao palco do Ecos do Ingá no domingo (15). Ela divide a apresentação com o Guinga. Com o violonista, ela tem diversos trabalhos. Um deles, é o disco “Corpo de Baile”, de 2014. Os músicos acabam de voltar de uma turnê no Japão.
Com 30 anos de carreira, a artista sabe: em um país como o Brasil, trabalhar é necessário. E para ela, vir a Maringá é um prazer.
O Ecos do Ingá é produzido pelo Cottonet-Clube, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.