Foto: Fernando Teramatsu/MFC

Segundo a casa de apostas KTO, o futebol, incluindo o virtual, lidera com folga a preferência dos usuários no país.

As bets são um dos assuntos mais comentados nas redes sociais. Apesar disso, não temos muitas informações sobre as preferências dos jogadores brasileiros. Por isso, chama a atenção um levantamento divulgado pela casa de aposta KTO, com dados reais das apostas no país durante o primeiro semestre de 2024.

Sem surpresa, o futebol é o esporte mais popular no Brasil, com 89% das apostas no período. O Brasileirão é o campeonato preferido dos jogadores, com 279,8 mil usuários realizando ao menos um palpite no torneio. Em segundo lugar está a Copa Libertadores (199,6 mil), superando por pouco a Premier League (194 mil). La Liga e a Série B brasileira quase empatam: 180,5 mil para o campeonato espanhol e 179,6 mil para nossa segundona.

eFutebol se destaca entre os números

O futebol virtual também aparece de maneira interessante. O eFutebol se destaca entre os números da KTO: apesar de só ter 1% das apostas, representa 4% do valor total apostado nos primeiros seis meses de 2024. Isso porque a modalidade tem a maior frequência de apostas entre os cinco esportes analisados. Cada apostador faz em média 4,48 entradas por dia, acima das 3,08 apostas em futebol, em segundo lugar neste quesito.

O eFutebol supera a versão do mundo real também no valor médio da aposta. Enquanto no futebol esta quantia é de R$ 36,86, no jogo virtual ela chega a R$ 55,93. Ainda assim, a aposta mais comum em ambas modalidades é menor, de apenas R$ 10. Um sinal que a maior parte do público prefere controlar os gastos e arriscar pouco a cada entrada, uma das boas práticas do jogo responsável.

Entretenimento, não investimento

O controle dos valores apostados pode ajudar a mitigar o vício em apostas online, que tem potencial para se tornar um problema de saúde. Especialistas alertam que a compulsão pode resultar em endividamento e rupturas familiares.

No primeiro semestre, um total de 19% dos usuários da KTO conseguiram acertar ao menos um palpite. Outros 8% usaram o recurso de cashout para finalizar sua aposta antes de um resultado negativo. Dados que ressaltam a mensagem do Banco Central e do Ministério da Fazenda: apostas esportivas são entretenimento, não investimento.

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