A taxa de ocupação de leitos de UTI geral em Maringá é acompanhada dia a dia por qualquer cidadão. A informação é divulgada no boletim diário sobre casos de Covid-19 da Secretaria Municipal de Saúde. Nessa segunda-feira, a taxa estava em 65,3%. O que significa que ainda há uma margem de quase 40% de leitos de UTI vagos.
Mas no fim de semana, um paciente de Maringá que estava na UBS do Quebec e precisava com urgência de uma UTI foi transferido de ambulância de Maringá para Umuarama. Trata-se de um policial militar de 48 anos que estava com infecção entre o fígado e o pulmão. Nada relacionado a Covid-19.
Alguns vereadores tiveram conhecimento do caso e na sessão desta terça o assunto ganhou a tribuna.
O vereador Odair Fogueteiro se mostrou indignado. Ele questionou o líder do prefeito no Câmara. A cidade tem ou não tem leitos de UTI disponíveis. [ouça no áudio acima]
Mas o que ocorreu provavelmente não tem relação com as vagas de UTI na cidade. O líder do prefeito, Alex Chaves, disse que o policial, como servidor do Estado, é atendido pelo SAS,o plano de saúde dos servidores estaduais. E neste caso, o paciente tem que ser atendido em hospital conveniado. [ouça no áudio acima]
O vereador Jean Marques reforçou que o hospital mais próximo que atende pelo SAS é o Hospital Metropolitano de Sarandi. A reportagem está tentando contato com a Central de Leitos para entender o que aconteceu.