Maringá recebeu R$ 2,6 milhões em recursos pela Lei Federal Aldir Blanc, em setembro. Parte do recurso era para chamamentos e editais, e parte para auxiliar empresas do setor que sofreram impactos pela crise causada pela pandemia.
Segundo a secretaria de Cultura (Semuc), cerca de R$ 1,8 milhões foram destinados aos espaços artísticos e culturais que se cadastraram para receber o subsídio por meio da lei, variando de R$ 3 mil a R$ 10 mil. Ao todo, 120 empresas se cadastraram, em duas etapas abertas pelo município.
Com o restante do recurso, a secretaria abriu três editais de chamamento público para projetos culturais, em dezembro. O total destinado foi de R$ 320 mil.
Somando, R$ 2,1 milhões foram utilizados, restando cerca de R$ 550 mil do total destinado a Maringá.
De acordo com o secretário de Cultura, Victor Simião, os recursos não foram totalmente utilizados porque houve procura menor do que a esperada pelos espaços culturais e porque não houve tempo hábil para abertura de novos editais.
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Segundo ele, o recurso não utilizado fica parado em uma conta do município.
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Os espaços que receberam o subsídio precisam prestar contas da aplicação do recurso. A Semuc oferece um treinamento a essas empresas no dia 17 para auxiliar no processo.