O abrigo municipal para crianças deve ser um local acolhedor.
Por isso, o abrigo de Maringá foi planejado para receber no máximo dez crianças.
Mas na pandemia aumentou o número de crianças que por algum motivo foram retiradas da família para a adoção ou apenas provisoriamente.
O abrigo chegou a ter 20 meninos e meninas.
E ao longo dos últimos anos a casa alugada para servir de abrigo foi acumulando problemas estruturais.
Por esses motivos o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) emitiu uma resolução em que alerta para uma “grave superlotação do Abrigo Provisório de Crianças de
Maringá”.
A resolução foi publicada no diário oficial do município nesta semana.
O presidente do CMDCA, Ailton Morelli, diz que é preciso também contratar mais funcionários porque durante a pandemia o quadro de servidores foi reduzido. [ouça o áudio acima]
O ideal seria ainda ter mais um abrigo para evitar que o número de crianças abrigadas passe de dez, justamente para preservar o sentimento de acolhimento que essas crianças precisam. [ouça o áudio acima]
Segundo o CMDCA, a prefeitura está iniciando o processo de contratação de mais funcionários. A CBN entrou em contato com a assessoria de imprensa do município e aguarda um retorno.
Atualizado ás 13:50
O CMDCA corrigiu o número de crianças que chegaram a ficar abrigadas durante a pandemia. Em vez de 20, foram 24.
Atualizado às 16h23
O Conselho Tutelar informou que notificou o Ministério Público sobre a situação em março