CMDCA alerta para lotação no abrigo municipal para crianças
Foto Ilustrativa: jarmoluk/pixabay

Infância

CMDCA alerta para lotação no abrigo municipal para crianças

Cidade por Luciana Peña em 20/07/2022 - 14:05

O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Maringá pede com urgência a contratação de mais funcionários, a reforma da casa que abriga as crianças e um novo espaço para reduzir a lotação. O ideal é que a casa não receba mais do que 10 crianças, para preservar o caráter de acolhimento familiar. Mas o abrigo municipal chegou a acolher o dobro disso. 

O abrigo municipal para crianças deve ser um local acolhedor.

Por isso, o abrigo de Maringá foi planejado para receber no máximo dez crianças.

Mas na pandemia aumentou o número de crianças que por algum motivo foram retiradas da família para a adoção ou apenas provisoriamente.

O abrigo chegou a ter 20 meninos e meninas.

E ao longo dos últimos anos a casa alugada para servir de abrigo foi acumulando problemas estruturais.

Por esses motivos o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) emitiu uma resolução em que alerta para uma “grave superlotação do Abrigo Provisório de Crianças de
Maringá”.

A resolução foi publicada no diário oficial do município nesta semana.

O presidente do CMDCA, Ailton Morelli, diz que é preciso também contratar mais funcionários porque durante a pandemia o quadro de servidores foi reduzido. [ouça o áudio acima]


O ideal seria ainda ter mais um abrigo para evitar que o número de crianças abrigadas passe de dez, justamente para preservar o sentimento de acolhimento que essas crianças precisam. [ouça o áudio acima]

Segundo o CMDCA, a prefeitura está iniciando o processo de contratação de mais funcionários. A CBN entrou em contato com a assessoria de imprensa do município e aguarda um retorno.

Atualizado ás 13:50

O CMDCA corrigiu o número de crianças que chegaram a ficar abrigadas durante a pandemia. Em vez de 20, foram 24.

Atualizado às 16h23

O Conselho Tutelar informou que notificou o Ministério Público sobre a situação em março

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