Faltou espaço no palanque montado para a solenidade de inauguração do novo terminal de Maringá. Na noite dessa sexta-feira (29), durante evento de abertura, prefeito, vereadores, secretários, deputados estaduais e federais, reitor de uma instituição privada e até delegado de Polícia compuseram a solenidade.
O novo terminal de Maringá começou a ser construído em julho de 2016, na gestão anterior do Executivo Municipal. Após uma pausa por conta de problemas na obra e com alteração de datas para entrega, o local foi concluído e começa a funcionar neste domingo, dia primeiro de março. Juntamente com outras construções de mobilidade, os custos ficaram em R$ 64 milhões. O recurso veio de um financiamento da Caixa Econômica Federal.
A inauguração foi uma espécie de ato político. Os presentes foram nominados e elogiados. Além de nomes da base do prefeito, estavam presentes vereadores mais críticos a gestão como William Gentil (PTB) e Jean Marques (PV).
Do lado de fora, balões e as luzes do local chamavam a atenção. Além disso, teve apresentação da Orquestra Sinfônica do Paraná.
O terminal foi batizado de Said Ferreira, em homenagem ao ex-prefeito de Maringá.
O atual prefeito de Maringá, Ulisses Maia, disse, em discurso, que Ferreira foi importante para a cidade porque foi o responsável por diversas obras importantes, como o teatro Calil Haddad. Quando falou sobre o esforço político para que as obras fossem possíveis, Maia agradeceu os deputados federais da gestão anterior que atuaram para a liberação de verbas: Ricardo Barros (PP), Enio Verri (PT), Edmar Arruda (PSD) e Luiz Nishimori (PL).
Entretanto, no mesmo discurso, não citou o nome dos ex-prefeitos Roberto Pupin e Silvio Barros (PP), que atuaram para a construção do terminal intermodal.
Em entrevista à CBN, Ulisses falou que estava feliz por entregar a obra. Em relação aos ex-prefeitos, disse não ter contato com Pupin mas que ele tinha sido convidado; e que achava que Barros tinha sido chamado também.
Na eleição de 2016, Barros e Maia divergiram sobre o terminal. Enquanto Silvio dizia que a obra estava sendo feita, o adversário falava que não. Assim que assumiu a gestão, Maia apontou uma série de problemas na obra.
O novo terminal é intermodal porque há espaço para que, no futuro, possa haver integração ou com trem ou com metrô.