O robô de DNA é um reforço para a Polícia Científica do Paraná e vai permitir que 2 mil casos de estupro ainda sem solução possam ser investigados com mais rapidez.
No mesmo tempo em os equipamentos atuais extraem material de uma amostra de DNA, o robô consegue extrair material de 80 amostras e simultaneamente.
Com isso será possível, em um ano, apurar vestígios de crimes que estão represados diz Marcelo Malaghini, coordenador do laboratório de genética molecular da Polícia Científica do Paraná. [ouça no áudio acima]
Com a agilidade na apuração de vestígios de DNA, o que se pretende é aumentar o Banco de Perfis Genético. É um banco com dados de indivíduos cujo material genético foi encontrado em cenas de crimes sexuais. Em caso de estupro, os materiais são confrontados e o autor é identificado.
Em relação aos dois mil estupros ainda sem solução no Paraná, as amostras processadas pelo robô vão ser comparadas com os dados que já estão no Banco de Perfis Genético.
O secretário de Segurança Pública do Paraná, coronel Rômulo Soares, diz que os servidores da Polícia Científica serão capacitados para o uso da nova tecnologia. [ouça no áudio acima]
O robô de DNA também é útil em caso de acidentes ou catástrofes com múltiplas vítimas em que é necessário processar inúmeras amostras de DNA para identificação humana.
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