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Ivaldo Maurício Ticianel Júnior é dono de um açougue no Conjunto Requião e está sem luz desde sábado (7). Ele chegou a contratar um gerador, mas teve que liberar o equipamento e, se a energia não voltar ainda nesta quarta-feira (11) estima um prejuízo que pode fazer o negócio baixar as portas. [ouça o áudio acima]
A situação se repete na região. Ezandro Vigano trabalha em um mercado no Parque Alvamar, em Sarandi. Para não haver perdas maiores, alguns refrigeradores e congeladores foram levados para outros locais. Mas o prejuízo se acumula enquanto a energia não volta. [ouça o áudio acima]
Sandra Regina Bérgamo trabalha com massas congeladas no Jardim Paris e, para não ter perdas, mobilizou as amigas pelas redes sociais para armazenar os produtos e vender todo o estoque. [ouça o áudio acima]
Foi com a ajuda de amigos também que Mauro Ivanaga, dono de um restaurante que fica na Avenida Alziro Zarur, conseguiu minimizar as perdas. [ouça o áudio acima]
Além dos pontos comerciais, a falta de energia elétrica ainda gera transtornos em muitas casas. Isabel Machado é educadora infantil e mora no Jardim Tropical. As árvores que caíram nas ruas não foram retiradas até agora e os vizinhos se mobilizaram para liberar parcialmente as vias, mas a luz ainda não tem previsão de voltar, por isso ela e os filhos têm contado com ajuda de parentes. [ouça o áudio acima]
A advogada Alana Gazoli fala sobre os prejuízos causados pela falta de energia elétrica e explica quando a interrupção do serviço pode resultar em pedido de indenização. [ouça o áudio acima]
A Copel informou que segue com mais de 600 eletricistas trabalhando na cidade de forma ininterrupta para restabelecer a energia o mais rápido possível. No total, a empresa identificou 276 postes quebrados. Além da falta de luz, muitos moradores tiveram prejuízos causados por quedas de postes e árvores sobre imóveis e veículos.
A Prefeitura de Maringá e a Defesa Civil divulgaram uma estimativa de que o temporal tenha causado a queda de 500 árvores, mas não detalharam quantas dessas danificaram casas, pontos comerciais e veículos. [ouça o áudio acima]
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