A vítima é Maria Aparecida de Freitas, 63 anos, moradora do Parque Alvamar, de Sarandi, que morreu no Hospital Metropolitano na noite de terça-feira, 28, com suspeita de covid-19.
A irmã da vítima, Dolores Evangelista de Freitas, disse ao GMC Online que nem farolete tinha para clarear o sepultamento.
“Eu fiquei com dó também dos coveiros. Não tinha nem farolete meu filho. A gente clareou com o celular e aí o funcionário da funerária acendeu os faróis do carro para clarear um pouco. É descaso para todo lado. Eu nem vi minha irmã. Não sei nem se enterramos ela. É muito triste”, disse.
Dolores contou ainda que não imaginava que isso aconteceria com a família dela. “A gente estava apavorado de ver na televisão e agora aconteceu com a gente. A minha ficha ainda não caiu. Meu Deus que tristeza”, lamentou Dolores.
Outro lado
O GMC Online está tentando falar com o responsável pelo Cemitério de Sarandi para saber o que aconteceu. Até a publicação desta reportagem não conseguimos contato.
Sobre a vítima, em nota a Secretaria de Saúde de Sarandi informou que exames foram feitos e enviados para o Laboratório Central do Paraná (Lacen). O resultado ainda não saiu, de acordo com a nota.
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