Debaixo das linhas de transmissão e das linhas de distribuição da Copel não é permitido construir nada e nem plantar árvores. Mas se pode cultivar hortaliças.
Em Maringá, três torres da subsidiária de distribuição da Copel têm no entorno hortas comunitárias.
O terreno não é ocupado aleatoriamente. Existe um convênio para o uso junto à prefeitura e a Copel faz um aterramento no local para garantir a segurança próximo às linhas de alta tensão.
É o projeto Cultivar Energia, que existe há sete anos e neste período tem ajudado as famílias que cultivam as hortas comunitárias.
São três torres: a da Vila Esperança, do jardim Itaipu e do jardim Cidade Canção. Só na Vila Esperança são 40 famílias que receberam na semana passada 2 mil metros quadrados de sombrite, mil metros de plástico próprio para canteiros e 50 regadores.
A técnico administrativa Elisa Nagahama, coordenadora da comissão de voluntariado da Copel, explica como é o projeto. [ouça no áudio acima]
As hortas comunitárias têm uma função social muito importante. Além de garantir a segurança alimentar das famílias que plantam os legumes e verduras, também têm a função de terapia ocupacional, resgatando muitas pessoas de quadros graves de depressão. E para a Copel as hortas ainda evitam a ocupação irregular dos terrenos próximos às linhas de alta tensão. [ouça no áudio acima]
As famílias se alimentam das hortaliças cultivadas e vendem o excedente.