25 de maio é o Dia Nacional da Adoção. O professor Rodrigo Batista de Oliveira conhece bem o sentimento que envolve a adoção de um filho. Ele e a mulher adotaram uma menina este ano. [ouça o áudio acima]
A filha de Rodrigo foi adotada com poucos meses de vida. A adoção de recém-nascidos é a mais comum no Brasil porque os pretendentes geralmente querem crianças pequenas. As mais velhas têm mais dificuldades de serem adotadas e muitas passam a infância e adolescência em instituições.
Em Maringá, existem 128 interessados em adotar uma criança na fila. E são duas crianças de até oito anos, uma criança com mais de oito anos e quatro adolescentes com mais de 12 anos para serem adotados. Além disso, há três grupos de irmãos. Um grupo de duas irmãs adolescentes, um grupo de cinco irmãos entre três e 10 anos de idade e dois irmãos de 16 e 17 anos. A espera é mais longa quando os candidatos querem recém-nascidos, explica o promotor de Justiça da Infância e Juventude, Ricardo Malek Fredegoto. [ouça o áudio acima]
Não existe nenhuma restrição ao pretendente à adoção. Pode ser um homem ou uma mulher solteiros ou pode ser um casal homoafetivo, por exemplo. Mas é preciso ter mais de 18 anos, atender os requisitos estabelecidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente e concluir um curso. São em média seis meses até a habilitação. [ouça o áudio acima]
De 2021 até agora, 18 crianças e adolescentes foram adotados em Maringá. O mais raro é encontrar pais adotivos aqui no país para grupos numerosos de irmãos. O que mais pesa são as dificuldades financeiras.
Por isso, tem sido mais comum que irmãos sejam adotados por famílias estrangeiras. Em 2020, um grupo de quatro irmãos foi adotado em Maringá por uma família dos Estados Unidos . E está em processo a adoção de mais grupo, desta vez de cinco irmãos, também para uma família americana. [ouça o áudio acima]
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