Esperada pela comunidade acadêmica, a decisão final quanto à não obrigatoriedade de atividades pela internet não ocorreu. A iniciativa, aprovada na Câmara de Graduação da Universidade Estadual de Maringá, foi pauta do CEP, o Conselho de Ensino e Pesquisa, uma das instâncias superiores da instituição. Só que, aí, dois professores que compõem o CEP pediram vista. Eles têm sete dias para avaliar a proposta. O encontro ocorreu na quinta-feira passada (30). A expectativa é a de que haja uma novo encontro do CEP na sexta-feira.
A Câmara de Graduação da UEM, uma das instâncias que avaliam as medidas da universidade, aprovou uma proposta que permite que sejam feitas atividades não obrigatórias por meio do EAD, o ensino a distância. A medida também autorizou que ações de pesquisa e extensão possam ser realizadas de forma remota. Por outro lado, atividades online obrigatórias ficam suspensas para os cursos presenciais.
Segundo professores favoráveis à iniciativa, a atividade não obrigatória foi feita para que estudantes que não tenham acesso à internet ou algum tipo de dificuldade não sejam prejudicados nesse momento.
Devido à pandemia de coronavírus, a Universidade Estadual de Maringá suspendeu as aulas seguindo determinações do Governo Estadual. Neste ano, o calendário 2020 deveria ter retornado no início deste mês. Por essa razão, não tem havido atividades de modo geral.
Apesar dessa suspensão das aulas, o calendário acadêmico, que rege toda a programação da universidade, está mantido.
Os dois professores que pediram vista podem aceitar a proposta como está ou propor alterações.
Os dois sindicatos que representam servidores técnicos e professores da UEM são contrários ao ensino online para os estudantes de cursos presenciais.
Na semana passada, o presidente da Sesduem, a Seção Sindical dos Docentes, Edmilson Silva, explica o motivo do posicionamento do sindicato. Segundo ele, atividade remota muda o modelo da universidade como é conhecida no momento. [ouça no áudio acima]
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