A suspensão das aulas presenciais na UEM está repercutindo. Além dos alunos que estão revoltados com a decisão, após apenas três dias de retorno presencial, a Prefeitura de Maringá se manifestou dizendo que não emitiu determinações com relação às instituições de ensino em nenhuma das ações para tentar controlar os casos de Covid-19.
A UEM justificou a tomada de decisão de suspender as aulas a partir dos dados epidemiológicos da cidade, que apontam aumento no número de casos de coronavírus. Durante a coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (20), o reitor da UEM, Júlio Damasceno, disse que a determinação levava em consideração o último decreto municipal. [ouça o áudio acima]
Segundo a nota da prefeitura, o decreto “não fez referência alguma ao retorno às aulas em instituições de ensino da cidade”. De acordo com o secretário de Saúde, Marcelo Puzzi, a secretaria não interferiu na decisão da UEM. [ouça o áudio acima]
Por meio de Nota, a UEM se manifestou sobre o posicionamento da prefeitura dizendo que analisou os dados que constam no decreto. Na avaliação do Grupo de Trabalho Técnico de Enfrentamento à Covid, da UEM, os números indicam alto risco de contaminação por Covid-19 e, segundo decisão do CEP, Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, “impõe restrições às atividades letivas presenciais e determina retorno ao Ensino Remoto Emergencial.”
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