Delegacia do Adolescente apura agressão a estudante em Maringá
Fonte: Reprodução PMM

Violência escolar

Delegacia do Adolescente apura agressão a estudante em Maringá

Segurança por Geovan Petry em 23/08/2022 - 16:05

O caso aconteceu no início da tarde da quarta-feira (17) próximo a uma Escola Cívico-Militar no Conjunto Borba Gato em Maringá. Uma estudante foi agredida por outros cinco alunos. A família foi orientada pela escola a fazer um boletim de ocorrência. A Delegacia da Mulher e do Adolescente investiga o fato.

Uma adolescente de 17 anos foi agredida por puxões de cabelo, tapas e sofreu violência verbal em Maringá. O caso foi registrado por vídeo na tarde do dia 17 de agosto, próximo a Escola Cívico-Militar no Conjunto Borba Gato. Na imagem é possível ver todas as jovens, com o uniforme da escola, realizando vários ataques à menina.

A mãe da adolescente, a diarista Lucimara Rodrigues conta que ficou sabendo da agressão através da mãe de uma amiga. [ouça o áudio acima]


Depois de chegar em casa a família percebeu que alguns hematomas ficaram pelo corpo da jovem. [ouça o áudio acima]


A mãe também contou que vai levar a filha a uma psicóloga para compreender os efeitos da violência. A psicóloga Kátia Fritzen explica que os resultados deste tipo de situação podem ser extremamente danosos e que os pais devem estar atentos a qualquer alteração no comportamento dos filhos. [ouça o áudio acima]
A Chefe do Núcleo Regional de Educação de Maringá, Isabel Cristina Domingues Soares Lopes, divulgou uma nota onde explica que as agressões aconteceram fora do Colégio Estadual Cívico-Militar Tomaz Edison de Andrade Vieira. O documento esclarece que o conflito aconteceu no dia 17 de agosto antes do horário de aula, por volta de 12h40.


A nota finaliza afirmando que não há registros de violência que envolvam adolescentes e que o trabalho do NRE é pautado na legislação vigente. A nota segue explicando que as medidas adotadas pela unidade de ensino estão amparadas pelo Regimento Escolar e que o Núcleo se coloca à disposição para quaisquer esclarecimentos.


O delegado Rodolfo Vieira, da delegacia da Mulher e do Adolescente de Maringá, que acompanha o caso, afirma que todas as situações, como o que aconteceu próximo ao Colégio Cívico-Militar, correm sob sigilo. Porém, diferente do que afirma o NRE, violências como ameaça, lesão corporal e injúria dentro do ambiente escolar são comuns.

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