A candidata apontada nas duas ações recebidas pela Justiça Eleitoral em Maringá é Isabela Cantieri, do Partido Social Democrático (PSD).
Ela disputou uma cadeira na Câmara Municipal, mas obteve apenas 11 votos e não se elegeu.
Para adversários políticos, Isabela entrou na disputa eleitoral apenas para preencher a cota de gênero, mas sem intenção real de concorrer.
A primeira ação foi peticionada nessa segunda-feira (25). O autor é Dioney Fabio Barroca, filiado ao Republicanos.
E nesta terça-feira (26), a Federação Psol- Rede ingressou com uma segunda ação, com o mesmo conteúdo.
Segundo o advogado Carlos Oliveira Alencar Junior, que representa Dioney Barroca, os processos trazem provas de votação inexpressiva, ausência de movimentação financeira relevante e ausência de atos expressivos de campanha. Situações que configuram fraude à cota de gênero. A candidata inclusive teria viajado para a Europa em plena campanha eleitoral. [ouça o áudio]
As ações pedem a concessão da tutela de evidência para excluir os votos do partido investigado da totalização dos votos nas eleições municipais, a recontagem dos votos e a redistribuição das cadeiras, o que mudaria a composição da Câmara em 2025. [ouça o áudio]
A CBN entrou em contato com Anderson Carrard, da Comissão Provisória Municipal do PSD. Ele disse que o partido não foi notificado sobre qualquer ação e por isso não pode comentar o assunto.
A CBN tenta contato com a defesa da candidata.