Quantos brasileiros estão se sentimento ameaçado pelo desemprego. Ele pode chegar, às vezes quando menos se espera. Em tempos de crise, isto é muito comum. Não é a incompetência que demite as pessoas, mas o corte de gastos. O que não é nada incomum.
Em diversos setores, os cortes de pessoal são uma constante. Você vê companheiros de trabalho “tombarem” ao seu lado. Como numa guerra de luta pela sobrevivência. Espera-se sobreviver no trabalho. Crescer na empresa, expandir a carreira, fica para segundo plano. Quem sabe o que será o “amanhã”?
O grande problema da empregabilidade é a “zona de conforto”. Considerar que a vida dentro de uma empresa irá durar para sempre. Postergar a qualificação, o aprimoramento profissional, construir um plano de carreira. Não podemos ser ingênuos, tudo tem seu fim. As relações pessoas ou profissionais são perecíveis, acabam. Se dura a relação, ela precisa de renovação, de mudança. Nada permanece mantendo-se intacto, sem adaptações, revisões, transformações.
Uma boa dica é qualificar-se. Mas para isso, escolher uma direção para sua carreira profissional partindo de onde você está e onde deseja chegar. Trace seu caminho. Construa uma possibilidade concreta de ação. Os passos a serem tomadas necessitam de orientação. Quando se tem, as dúvidas são poucas e os impasses e inseguranças também.
A dica é para uma carreira profissional, mas vale, de certa forma, para a vida pessoal. Temos que entender que tudo pode ter um fim. Nada permanece. Exatamente o que mais tememos é o que pode abrir portas para chegarmos à realização, pessoal ou profissional. A mesma mudança que tememos é aquela que traz a solução para os nossos dilemas.
Por isso, o desemprego não é o fim. Ele pode ser um bom recomeço. Uma oportunidade de mudança. O fim de algo dá espaço para novas oportunidades ou possibilidades. Sair da zona de conforto é o passo para o nosso crescimento pessoal, para não sermos mais os mesmos. Algo que todos desejam.