Nesta época do ano, é comum se falar no aumento das queimadas. Calor e falta de chuva aumentam as chances de focos de incêndio atingirem e devastarem vegetações.
E esse tipo de incêndio não causa estragos somente ao meio ambiente. Se atingirem a fiação elétrica, os danos podem ser muito maiores. Na semana passada, uma queimada foi registrada na às margens PR-323, em Umuarama.
E segundo a Copel, por pouco, 10 mil unidades consumidoras de Cruzeiro do Oeste não ficaram sem energia. A transferência para outra fonte foi feita a tempo para que os Bombeiros pudessem combater as chamas.
A Copel explica que o fogo próximo à rede pode prejudicar o abastecimento de energia mesmo que não entre em contato direto com os fios. Isso por causa do fenômeno de ionização do ar, que induz o curto-circuito, que pode inclusive romper o cabo.
Levantamento feito pela estatal mostra que de janeiro a julho deste ano, somente na região noroeste do Paraná, foram registrados 43 desligamentos provocados por queimadas nas redes de distribuição elétrica.
No mesmo período do ano passado, foram 10. O noroeste foi a região que teve maior aumento dessas ocorrências. E 21 delas foram somente em julho deste ano. Em todo Paraná, o aumento foi de 30%, como explicou à Agência Estadual de Notícias o superintendente de Operação da Copel, Francis Alencar Prado. [ouça o áudio acima]
As causas dos incêndios em vegetação podem ser naturais, mas a ação humana contribui com possíveis focos de incêndio, como quando jogado no ambiente lixo, bitucas de cigarro e até garrafas de vidro.
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