As sobras são como um 13º para o produtor rural. Um dinheiro que chega no fim do ano e é o resultado de todo o esforço empreendido no campo ao longo dos meses. A Cocamar vai distribuir ao todo 41 milhões, 728 mil reais para mais de 15 mil cooperados de 75 unidades operacionais em três estados.
Na unidade Maringá serão distribuídos 4 milhões de reais. E os cooperados fizeram fila logo cedo para pegar o cheque. É o dinheiro da festa de fim de ano, diz o produtor Thiago Caldeira.
Os produtores recebem de acordo com o que movimentaram durante o ano, por isso o cheque do agricultor Marcos Bruschi vai ser mais polpudo. E o dinheiro ele pretende investir na propriedade rural.
As sobras movimentam a economia da cidade, porque muitos produtores vão comprar presentes para a família, gastar com a ceia de Natal, mas tem também quem vá reforçar a poupança. É o caso da agricultora Lenice Langendyk.
2019 não foi um ano fácil para o agricultor. Teve quebra de 42% na safra de soja. O milho também sofreu. Para garantir as sobras, a Cocamar precisou cortar custos. As unidades administrativas economizaram onde foi possível. A luz natural foi melhor aproveitada para poupar energia elétrica, por exemplo. Parques industriais ociosos foram utilizados na prestação de serviços para outras cooperativas. O resultado foi uma economia de 30 milhões de reais. E nenhum produtor ficou sem este 13º, diz o presidente da Cocamar Divanir Higino.
A cooperativa está pagando sobras para quem movimentou soja, milho, trigo, café e laranja.