Rubia Divino se encantou pela música ainda na infância. Filha de pais evangélicos, ela ouvia gospel dentro de casa, no subúrbio de Irajá, no Rio de Janeiro, mas também outros gêneros como jazz e instrumental – influencias do pai e da avó paterna. O contato com essa arte na tenra idade resultou na vontade de cantar. Aos 20 anos, ela começou a se apresentar. Aos 21, passou a compor. E, desde então, a carioca vem se apresentando pelo Brasil.
Hoje, aos 30 anos, ela vive em Maringá há quatro anos. Mulher, negra e periférica, Rubia já tem um EP e pretende produzir um novo, dessa vez só com canções autorais. Para isso, ela realiza um financiamento coletivo pela internet. A cantora busca arrecadar 16 mil reais até dia 1 de fevereiro do ano que vem.
O nome do novo material é “Transborda”. Que é para transbordar a vida que ela tem vivida. É o que disse Rubia Divino.
A ideia do financiamento nasceu por conta das dificuldades de conseguir dinheiro para produzir arte no Brasil. Como Rubia gosta de manter o contato com o público, agora é uma forma de o público dar apoio.
Para quem já viu Rubia Divino no palco, a artista encanta pela potência da voz e pela interpretação das canções. Ela vai da MPB ao rock, com fluidez, como se fosse algo fácil. Questionada sobre como defini-la, a reposta é que não: que ela não gosta de amarras.
No dia 02 ela lança o clipe da canção “Amenidades”, vai ser durante um evento em Maringá.
Mais informações sobre a artista e sobre o financiamento podem ser encontradas na página dela. É só pesquisar por Rubia Divino no Facebook.