Educação tem duas propostas de retorno às aulas em Maringá
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Ideias

Educação tem duas propostas de retorno às aulas em Maringá

Educação por Victor Simião em 05/05/2020 - 18:20

Uma, com estudo remoto, terminando o ano letivo em dezembro; outra, apenas com aulas presenciais a partir de agosto, finalizando em março de 2021. Sindicato e conselho de educação criticam e apresentam outra ideias.

A Secretaria Municipal de Educação apresentou duas propostas de retorno às aulas em Maringá. O documento não foi divulgado publicamente, mas a CBN teve acesso ao conteúdo. Em uma das propostas, alunos do ensino municipal teriam aula de forma remota a partir do dia 25 deste mês; aulas presenciais a partir de agosto, somente. A jornada diária seria ampliada em 30 minutos e haveria trabalho em 10 sábados. O ano letivo terminaria em 18 de dezembro. Na outra proposta, a Seduc descarta aulas remotas. Com isso, tudo fica como está, e a partir de 03 de agosto as aulas retornariam, com 30 minutos a mais de jornada diária, e 15 sábados de trabalho. Haveria férias em janeiro, mas o ano letivo 2020 terminaria apenas em 31 de março de 2021. 

A Seduc também apresentou a proposta de antecipar o recesso escolar de julho para maio, de 11 a 24 deste mês. 

O documento da Seduc com as propostas seria apresentado na semana passada. Uma reunião chegou a ser convocada, mas, na hora, a secretaria decidiu cancelá-la. 

Devido à Covid-19, as aulas na rede municipal de ensino estão suspensas desde o dia 20 de março. 

O Governo Federal dispensou a obrigatoriedade de 200 dias letivos, mas manteve a determinação para que haja 800 horas de aulas no ano. 

O foco das propostas do município é na Educação Infantil 3, 4 e 5, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, na Educação Especial e na Escola de Jovens e Adultos. A educação infantil para crianças com menos de três anos não deve ser atingida. 

Conforme a sugestão da Seduc, as atividades remotas teriam apostilas impressas e entregues aos pais. Atividades de aulas deveriam ser explicadas por vídeo ou áudio pelo WhatsApp. Haveria home office e a secretaria de Educação auxiliaria os professores. 

O Conselho Municipal de Educação e o Sindicato dos Servidores Municipais são contrários a essas propostas. Professores e alunos adventistas seriam prejudicados com atividades aos sábados, por exemplo.

Eles propuseram, entre outras medidas, nesta terça-feira em reunião com o prefeito Ulisses Maia: flexibilização de meio período e possibilidade de cumprir apenas os 60% mínimos estabelecidos por lei. 

A iniciativa deve ser analisada pela Seduc. Uma nova reunião deve ser realizada em breve. 

 

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