Pobreza, fome, desigualdade social, homicídios, suicídios. Por que tantos sofrem no Brasil e no mundo e o que fazer para reduzir este sofrimento? Para a Igreja Católica, é preciso que cada um de nós tenha compromisso com o outro e ajude quem precise. Por isso, a campanha da Fraternidade 2020 em Maringá foi lançada numa entidade que acolhe moradores de rua. A Casa de Acolhida Coração Imaculado, em Iguatemi.
O padre Rodrigo Gutierrez Stabel é o coordenador da entidade.
Ex- morador de rua, Wilson Prestes é um dos acolhidos.
A Campanha da Fraternidade 2020 pretende estimular a compaixão na sociedade. Se cada um de nós olhar pelo outro, participar de projetos sociais, contribuir com entidades como a Casa de Acolhida, o mundo será bem melhor, diz o padre João Paulo Penco.
Mas vencer o preconceito e ter compaixão pelo próximo não é nada fácil quando o, digamos, “problema” está ao lado de casa. Foi essa resistência que o Centro POP enfrentou em Maringá, inclusive de lideranças católicas. O Centro POP, um órgão público que oferece serviços a moradores de rua, está hoje praticamente desativado. Os serviços estão sendo prestados na Sasc, a Secretaria de Assistência Social e Cidadania. O secretário, Ailton Morelli, espera que a Campanha da Fraternidade mude essa situação.
Quem quiser ajudar a Casa de Acolhida pode entrar em contato pelo telefone 3276 3822. O administrador apostólico de Maringá, o arcebispo de Umuarama João Mamede, e o arcebispo emérito de Maringá, Dom Anuar Battisti, não participaram do lançamento da Campanha da Fraternidade 2020 porque estão no Vaticano.