A polêmica sobre a distribuição das vacinas levou a Prefeitura de Maringá a acionar o Estado para obrigá-lo a destinar 50% das doses enviadas à 15ª Regional de Saúde para Maringá.
A Secretaria de Estado da Saúde tem prazo para explicar ao Judiciário os critérios de distribuição e por que Maringá passou a receber menos doses a partir do final de junho.
O despacho do juiz foi deferido na segunda-feira, dia 9, às 19h56, e a intimação expedida ao Estado no dia seguinte. O prazo para a resposta é de dois dias.
Mas a Sesa se antecipou e reuniu nessa quarta-feira (11) prefeitos e secretários municipais de Saúde para explicar o esquema de distribuição das vacinas.
Até porque, antes de Maringá acionar a Justiça, outras prefeituras se queixavam de que Maringá estaria recebendo mais doses e por isso estaria mais adiantada na vacinação.
A Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense (Amusep) chegou a criar uma comissão para acompanhar o andamento da vacinação.
O prefeito de Ângulo e presidente da Amusep, Rogério Bernardo, disse que a Sesa explicou que as vacinas estão sendo distribuídas de modo a que todas as cidades atinjam juntas o percentual de 80% da população imunizada, mesmo que isso não signifique vacinar a mesma faixa etária. [ouça o áudio acima]
Outro assunto discutido foi o número de habitantes de cada cidade e como isso pode impactar a distribuição de vacinas. O Ministério da Saúde distribui as vacinas com base no Censo Populacional do IBGE, que está desfasado. Mas os prefeitos foram tranquilizados. Não irá faltar vacina. [ouça o áudio acima]
Das 30 cidades da Amusep, 23 prefeitos participaram da reunião, os demais municípios foram representados por secretários de Saúde. Foi o caso de Maringá.
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